sábado, 12 de dezembro de 2009

Estava eu a ver TV numa tarde de domingo (sabem naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois o dia seguinte será uma segunda-feira), quando a minha namorada se deitou ao meu lado e começou a brincar com as minhas 'partes'.
Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:

- Por que é que não me deixas depilar os teus tomates, pois assim eu poderei fazer 'outras coisas' com eles.

Aquela frase foi como que um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei como seriam 'outras coisas'. Respondi que não, ah e tal vai doe, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu como estava descansadinho da vida (sinceramente não me queria chatear), não me apeteceu arranjar argumentos para negar e concordei.

Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que iria sentir.

Quando voltou do quarto trazia consigo um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles 'equipamentos', mas ela estava com um ar de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.

Fiquei tranquilo e autorizei o início do processo. Pediu-me para que eu assumisse uma posição de 'quase-frango-assado' para um fácil acesso à minha zona tomatal.

Pegou nos meus testículos como quem pega em duas peças de porcelana e começou a espalhar a cera morna. (Sinceramente a sensação era algo de espectacular)

Pelo início, imaginei quais seriam as 'outras coisas' que por aí viriam. Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os num pedaço de plástico com tanto cuidado que achei que o objectivo seria conserva-los.

Alguns segundos depois ela esticou o embrulho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as sensações de prazer foram substituídas por um sonoro ' A PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU', quase gritado letra por letra.

Olhei para o plástico para garantir que não me tinha arrancado os meus tomates, quando me diz "Ainda restavam alguns pelos" e que precisava de repetir o processo.

Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira.

Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bébézinho: faz merda atrás de merda. Peguei no meu gel pós barba com camomila 'que acalma a pele', besuntei as mãos e passei nos 'tomates'.

Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição de 'lavagem checa' e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de rosto e abanei os 'ditos' como quem abana um pugilista após o 10° round.

Olhei para meu 'júnior', coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.

Nesse momento a minha namorada bate à porta da casa de banho e pergunta-me se eu estou bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os pêlos tinham sido arrancados pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer.


Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de distância e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda leva pancada.

Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.

No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os 2 vizinhos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes soprados.

Contudo, não resultou. Vesti as calças mais largas que tinha à mão e fui trabalhar sem nada por baixo.

Passei o dia inteiro a trabalhar em pé, com medo de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.



Lição:
Certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.










A primeira parte deste post é dedicada a uma certa pessoa, ela e só ela irá perceber porquê.

/Sandes

4 comentários:

Sal Grosso disse...

fico a espera de ver neste grande blog o video da invasão do departamento de quimica

Salomé Gonçalves disse...

Homens = meniiiinos!

meia dose disse...

Que fraco!

Unknown disse...

da próxima vez será preciso fazer um implante de tomates!

saudações brasileiras!

romario melo!

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